Hoje Portugal está de luto e assim permanecerá longas épocas até voltarmos a ter o prazer de conhecer alguém que tenha contribuído tanto para a história política do nosso país. Perdi a conta ao número de aulas de história contemporânea que foram acerca deste grande Homem e poderia repetir a matéria toda se tivesse a certeza que vocês não fazem a mínima ideia de quem foi ou o que fez. Como duvido realmente disso, deixo-vos apenas uns auxiliares de memória para que permaneçam relembrados dos feitos deste pai da democracia, Mário Soares.
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Durante a ditadura foi preso 12 vezes pela PIDE, deportado sem julgamento para a ilha de São Tomé e Príncipe e posteriormente, com a permissão de Marcello Caetano, exilou-se em França.
"Os jovens de hoje são os homens e as mulheres de amanhã. Falar de juventude significa voltarmo-nos para o futuro. E nós democratas não tememos o futuro porque acreditamos no caminhar da História."
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Chegada de Mário Soares de França à estação de Santa Apolónia, 28 de Abril de 1974.
"[Cumpriram-se como esperava os três D – descolonização, democracia, desenvolvimento?] Sem dúvida nenhuma e por esta ordem: descolonização, democratização, desenvolvimento. Se a ordem fosse outra, muita coisa teria falhado. Mas insisto: quem fez e ganhou a Revolução dos Cravos, que entusiasmou toda a Europa e o Mundo, foram exclusivamente os militares do MFA."
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Foi Ministro de alguns governos provisórios, Presidente da República por dois mandatos e Primeiro-Ministro dos I, II e IX governos Constitucionais.
"Os Estados não se avaliam pelo dinheiro que têm, mas sim pela sua história e pela sua gente. Nesse sentido, Portugal não pode ser considerado um País pobre, bem pelo contrário."
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Adesão de Portugal à CEE, no dia 12 de Junho de 1985.