Girando em Paris | Transportes e Hotéis
Nunca é demais visitar a cidade da minha mãe: Paris. A cidade do amor, das luzes e do frio constante! Esta foi a minha terceira visita e só dá vontade de marcar já a próxima viagem àquela que é a minha cidade europeia de eleição.
Quem me conhece sabe bem o esforço que faço para andar de avião mas o último ano foi marcado por duas viagens e até agora tem corrido bem (dois Valdispert e a coisa até vai). Decidimos ir passar a época de ano novo a Paris e foi a melhor escolha que fizemos em 2019. Neste post deixo-vos algumas dicas de voos, transportes bem como os dois hotéis em que ficámos:
Voos
Marcámos os voos pela Transavia para irmos diretamente para o aeroporto de Orly. Tenho de vos aconselhar a não o fazerem pois os voos são muito mais caros do que outras low cost e as proibições quanto às bagagens são uma tramóia que ninguém entende. Portanto optem por outro aeroporto com diferentes companhias áreas.
Estivemos na cidade durante 5 dias e passou a voar portanto aconselho sempre a carregar no vosso período de visita pois nunca é demais. Estávamos receosos devido à greve porque na tuga quando este tipo de coisas acontecem é o caos constante. Tenho a dizer que em Paris é muito fácil mexer sem os metros a funcionar pois existem sempre autocarros que vos levam para todo o lado que precisam. Felizmente só não conseguimos ir à Disneyland e ao Palácio de Versailles (o último tinha aderido à greve).
Hotéis
Optámos por passar a estadia em dois hóteis diferentes e não nos arrependemos nada! Para os primeiros dias escolhemos o Ibis Paris Torre Eiffel Cambronne pois devido à sua localização era a melhor decisão para conseguirmos visitar o que desejávamos. Devido à época a noite estava a cerca de 160€ mas ficámos mega surpreendidos com a relação qualidade/preço. O hotel tinha uma vista linda para a Torre Eiffel e, apesar de não estar a funcionar, têm metro mesmo à porta. Caso apanhem uma greve sempre têm o autocarro, o número 80, que pára mesmo no hotel e todos os bilhetes são a 1,90€ (mas andar à pica é muito mais barato ihih, desculpem lá mas LS é mais forte do que eu).
O segundo hotel foi um bocadinho mais caruxo (tipo 3x mais lol) mas queríamos ter a experiência de ver o fogo de artificio ao longe. Le Littré situado perto da torre de Montparnasse, é um hotel de 4 estrelas numa zona mega calma de Paris! Não que não me safe em francês mas dá sempre jeito ter staff que fala português e neste hotel tinham pessoal brasileiro pronto a ajudar o tuga perdido em Paris. Deu jeito! Além disso, a vista era de cortar a respiração e o pequeno almoço foi de louvar aos céus.
Transportes
Estávamos mega receosos com o facto de irmos na altura da greve mas esqueçam porque não notámos nada de especial. Claro que daria mais jeito andar de metro do que de autocarro no entanto, a coisa entranhou-se e andar de bus em Paris não tem comparação com Portugal. Só mesmo a questão de andar à pica que já percebemos que se sobrevivemos a um secundário em fugas aos picas da CP então safam-se em qualquer cidade europeia!
Apenas apanhamos Uber uma vez para ir do aeroporto ao hotel porque estava a passar mal com a viagem. O resto da viagem foi entre bus e penantes, o dia em que andámos mais fizemos 10 Kilometros portanto para quem não se mexe muito está bom! Foi a primeira vez que fui a Paris sem a minha mãe por isso tive mesmo que confiar no City Mapper mas correu tão bem quanto em Roma.
Viajar para Paris não é dos destinos europeus mais baratos pois em comparação com Roma gastam o triplo num pestanejar. No entanto, é uma cidade rica em civismo e cheia de gente simpática pronta a entender o tão mau francês. É também a cidade da minha mãe por isso tenho um carinho especial pelos franceses! Nos próximos posts trago-vos mais pormenores por isso fiquem atentos!